Bairro da Sacor

domingo, 3 de junho de 2007

Europa: tão perto e tão longe
Não é seguramente por falta de exemplos que em Portugal nada se faz. Apetece, pois, perguntar porque será? Em Espanha, um estudo de mobilidade efectuado na cidade de Madrid revelou que um aumento de 6% de utilizadores de veículos de duas rodas proporcionou uma queda de utilização de automóvel e autocarro na ordem das 100.000 horas. É fácil pensar no que isto significa em matéria de poupança de combustível, por exemplo.Em França, quando muitos começaram a agitar a bandeira da sinistralidade (mais veículos de duas rodas correspondem a mais acidentes com veículos de duas rodas) verificou-se que, comparando 2001 com 1995 a sinistralidade rodoviária tinha diminuído mais de 8%, calando, assim, os detractores. O facto dos condutores aderirem às duas rodas torna-os mais cautelosos e experientes.Por seu lado, em Inglaterra, ao incluir a “Congestion Charge” para os veículos que entram em Londres e isentar os motociclos da mesma, obtiveram-se números que escapam a quaisquer dúbias interpretações. A moto e a scooter provaram ser uma solução para os problemas de tráfego contribuindo, ao mesmo tempo, para diminuir a sinistralidade. Só não vê quem não quer!

(in www.motociclismo.pt)

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