Bairro da Sacor

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Duas rodas / Quatro rodas

Bom, como irei começar isto?
Já muito se tem falado sobre o problema (se é que é um problema) da dificil condução de viaturas de duas rodas(motas e bicicletas) nas cidades e/ou estradas portuguesas, na dificil coexistência destas com as viaturas de quatro rodas (enlatados), e eu que até conduzo as três formas de rodados, sendo sem duvida mais adepto das duas rodas, mas por motivos de obrigação diária e profissional uso mais o carro, vou tentar aqui e em breves palavras, opinar sobre este tema.
Cá vai.
Nos ultimos três meses, por razões que se prendem com a necessidade de fazer algum desporto, e assim contribuir para uma melhoria da minha própria saude, fisica e mental, investi alguns trocos e adquiri umas bikes á maneira para mim e minha Maria.
E lá começámos nós a fazermo-nos á estrada todos os dias, primeiro gradualmente, e ultimamente já com a vontade de fazermos cada vez mais, e porque nos sentimos deveras mais preparados, até já fazemos aquilo que eu considero de uns kilómetritos jeitosos.
Ora isto leva-me ao inicio deste artigo de opinião, dia a dia deparamo-nos com situações que são no minimo de falta de civismo e de educação, já para não falar de completo desprezo pelo codigo da estrada e por quem nela circula, quer seja de carro, de mota, de bike, ou até a pé.
Ele é gajos e gajas a conduzir e usar o telemovél, a ler, a escrever, a maquilhar-se, etc, etc...
Não interessa se vem alguem atrás, seja de carro ou mota ou até bicicleta, o que interessa é o ego de cada um, nem por um momento se interessam pelo espelho esquerdo ou direito, até porque alguns, tenho a certeza, nem sabem para que raio aquilo lá está, se não é apenas uma questão de estética, então só serve para estorvar concerteza.
E quando por algum motivo nós nos insurgimos contra qualquer situação provocada por esses ditos condutores, ainda nos arriscamos no minimo a ser tratados como se fossemos nós que cometemos qualquer erro, como estar ali por exemplo, a estrada não é dos carros?
Mas seja a andar ou parados, os senhores condutores acham que só por serem isso,"condutores", já têm todos os direitos do mundo, tipo: parar sem fazer pisca, abrirem as portas sem sequer terem o cuidado de espreitar a ver se vem alguem, virar á esquerda ou direita sem qualquer aviso, sairem de estacionamentos sem se importarem quem está lá atrás, etc...
Os senhores peões tambem não escapam, devem de achar que o simples facto de porem um pé numa passadeira, pára tudo autumáticamente para eles passarem, esquecem-se que uma maquina seja ela qual for, está sempre sujeita ao tempo de reacção do seu condutor, e da distancia de travagem possivél, para a maquina em questão, no caso de uma bicicleta por exemplo, para não se atropelar um peão que se atravessa de repente, o mais certo é a queda imediata do ciclista, pois o equilibrio em bicicleta não é o mesmo que a pé.
Podia estar aqui tempos infinitos a enunciar situações, que nunca mais acabava, mas prefiro apenas deixar uma opinião.
Senhores condutores, senhores peões, todos somos utilizadores diários das vias publicas, seja a pé, de carro, de mota, ou de bicicleta, todos temos direitos e deveres a cumprir na nossa sociedade, cabe a cada um de nós respeitar quem circula do nosso lado, e cumprir com o código da estrada, pois foi feito a pensar que se cumprido nada de mal acontecerá a ninguém.
Resta-me apenas esperar que nada me aconteça nessas ruas por ai, pois muito tenho visto nestes ultimos dias de ciclista novato.
Tenho dito
Alfredo Cruz

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